Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Meio Ambiente e Ciências Sociais | v. 10 n. 1 (2022)
Ítalo de Paula Casemiro Bruno Francisco Teixeira Simões Camila Maria dos Santos Moraes
Informações do autor
Informações do autor
Graduado em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Mestre e Doutor em Engenharia de
Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professor do Departamento de Métodos
Quantitativos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Docente do quadro permanente
do Programa de Pós-Graduação em Ecoturismo e Conservação (PPGEC) e do Mestrado Profissional em
Matemática em Rede Nacional (PROFMAT) da UNIRIO. Atua nas áreas de Estatística, Probabilidade, Controle
Estatístico de Processos e da Qualidade, Modelagem em Séries Temporais, Análise Multivariada de Dados e
Pesquisa Operacional. Atualmente tem interesse em pesquisas ligadas a análises de dados e ao
desenvolvimento de indicadores para a criação e/ou o aprimoramento de ações preventivas, aplicações e de
ferramentas para o monitoramento e a gestão de processos e da qualidade.
Informações do autor
Professora do Departamento de Turismo e Patrimônio, do Programa de Pós-graduação em Ecoturismo e
Conservação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e coordenadora do TurisData-RJ:
banco de dados sobre a realidade turística do Estado do Rio de Janeiro. Camila Moraes possui graduação em
Turismo pela UNIRIO, pós-graduação em Sociologia Urbana pela UERJ, mestrado em Ciências Sociais pela
mesma universidade e doutorado em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação
de História Contemporânea do Brasil na Fundação Getúlio Vargas (CPDOC / FGV-RJ). Durante seu doutorado
Camila Moraes realizou estágio de pesquisa no Centre For Mobilities Research / Lancaster University no Reino
Unido, sob supervisão de John Urry e Monika Buscher, onde direcionou suas pesquisas para a interpretação da
expansão e segmentação do turismo em favelas sob o paradigma das novas mobilidades. Na graduação em
turismo ministra as disciplinas de teoria do turismo e métodos e técnicas de pesquisa em turismo. Em nível de
pós-graduação, tem procurado debater as questões pertinentes ao ecoturismo em ambiente urbano. Foi
Coordenadora da Licenciatura em Turismo entre 2010 e 2014, coordenadora do Observatório do Turismo em
Favelas que hoje integra o TurisData-RJ e do Projeto de Extensão MUTAÇÃO: Museu, Turismo e Ação, entre
2010 e 2016
Publicado em dezembro 09, 2021
O presente artigo tem por objetivo, mapear a produção científica sobre a Ilha Grande, região localizada no litoral do Estado do Rio de Janeiro e caracterizada pela rica biodiversidade. Nosso intuito é sistematizar os estudos desenvolvidos numa área de especial interesse para a preservação da natureza e realização de atividades turísticas. Para tal propósito, foi desenvolvida uma análise bibliométrica da produção científica sobre esta região na base científica Web of Science. Os estudos foram analisados com o suporte do software R utilizando a ferramenta bibliometrix R-tool. Ao todo, fizeram parte da amostra 129 estudos. Os resultados revelam um número crescente de estudos desde o ano de 1992, sendo especialmente crescente os estudos em anos recentes, como 2018 e 2020. A UERJ destaca-se, assim como a UFRJ, como as instituições expoentes na pesquisa na região. Os temas tratados concentram-se nas temáticas sobre a mata atlântica, invasores biológicos, biomarcadores, entre outros. Notavelmente, a maior parte dos estudos concentram-se nas áreas de ciências ambientais, sendo poucos os estudos nas áreas vinculadas às ciências sociais por exemplo, o que demonstra algumas lacunas disciplinares. Apesar de estudos conduzidos por pesquisadores nacionais ser muito superior aos estrangeiros, observa-se a participação de pesquisadores de países como os Estados Unidos. Os resultados são de especial interesse para pesquisadores e planejadores envolvidos com a temática das ciências ambientais e com o desenvolvimento de áreas protegidas. O desenvolvimento de estudos na Ilha Grande, são de especial importância para garantir a preservação da natureza nesta região, inclusive possibilitando o desenvolvimento de atividades como o turismo de forma sustentável, apesar deste tema ainda ser minimamente explorado nas pesquisas.