Gestão de resíduos farmacêuticos, descarte inadequado e suas consequências nas matrizes aquáticas

Autores

  • José Adson Andrade de Carvalho Filho Universidade Federal de Pernambuco, Brasil
  • Tatiane Barbosa Veras de Albuquerque Universidade Federal de Pernambuco
  • Natália Batista do Nascimento Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Jonathas Barbosa de Araújo Freitas Universidade Federal de Pernambuco
  • Anderson Luiz Ribeiro de Paiva Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

Contaminantes emergentes, Qualidade de água, Recursos hídricos,

Resumo

A indústria farmacêutica foi uma das que mais cresceu com a evolução dos processos industriais. Dentre as cadeias de consumo, as dos fármacos são umas das que mais vêm comprometendo os mananciais com uma crescente geração de resíduos e descartes indevidos. A presente pesquisa tem como objetivo principal apresentar o descarte inadequado de fármacos, suas consequências nas matrizes aquáticas e técnicas de tratamento dos contaminantes nos recursos hídricos. A grande preocupação em relação à sua presença, na água, são os potenciais efeitos adversos para a saúde humana, animal e de organismos aquáticos. Estudos demonstram que vários fármacos são persistentes no meio ambiente e não são completamente removidas nas estações de tratamentos de águas residuais, resistindo aos diversos processos de tratamento convencional de água. Os antibióticos e os estrogênios são grupos de fármacos que merecem uma atenção especial. Os antibióticos, devido ao desenvolvimento de bactérias resistentes, e os estrogênios, por afetar adversamente o sistema reprodutivo de organismos aquáticos. É de suma importância uma orientação, através de medidas socioeducativa ambientais, a população sobre as consequências do descarte indevido de medicamentos. Além de uma criação de gerenciamento mais eficaz de resíduos de fármacos, contribuindo para uma atenuação dessa problemática.

 

Biografia do Autor

José Adson Andrade de Carvalho Filho, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil

Mestrando no Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil e Membro do Grupo de Recursos Hídricos da UFPE

Tatiane Barbosa Veras de Albuquerque, Universidade Federal de Pernambuco

Pós-Doutoranda no Programa de Pós-graduação em  Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil e Membro do Grupo de Recursos Hídricos da UFPE

Natália Batista do Nascimento Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Graduanda em Engenharia Civil no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil e Membro do Grupo de Recursos Hídricos da UFPE

Jonathas Barbosa de Araújo Freitas, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando no Programa de Pós-graduação de Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil e Membro do Grupo de Recursos Hídricos da UFPE

Anderson Luiz Ribeiro de Paiva, Universidade Federal de Pernambuco

Professor Associado do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental e Membro do Grupo de Recursos Hídricos da UFPE

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Publicado

2018-10-02

Edição

v. 4 (2018): Revista Brasileira de Meio Ambiente (Setembro - Dezembro)

Seção

Tecnologias e Estudos Ambientais

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