Resumo

A substituição dos tradicionais canudos e sacolas plásticas não biodegradáveis por opções ecologicamente corretas e sustentáveis apresenta-se como uma alternativa eficaz para mitigar os impactos ambientais decorrentes do descarte inadequado desses materiais. Contudo, a viabilidade dessa alternativa está intrinsecamente ligada à aceitação desses produtos pela população, tornando-se crucial para a efetiva substituição e a adoção de hábitos mais sustentáveis. Com o intuito de compreender a perspectiva dos brasileiros em relação ao consumo ecológico de canudos e sacolas, foi conduzido um questionário na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo. Paralelamente, realizou-se um levantamento das legislações que proíbem a distribuição de canudos plásticos não biodegradáveis no Brasil. O resultado dessa pesquisa revelou a obtenção de 354 questionários válidos. A maioria dos participantes demonstrou uma inclinação favorável à adoção de canudos biodegradáveis e a um consumo mais sustentável de sacolas plásticas. No entanto, observou-se que, apesar dessa predisposição, muitos ainda não recusam essas sacolas quando oferecidas em estabelecimentos. É importante destacar que 17 unidades federativas brasileiras já possuem legislação que proíbe a distribuição de canudos não biodegradáveis por parte de estabelecimentos. Para construir um futuro verdadeiramente sustentável, torna-se imperativo combinar legislações ambientais que visem à proteção do meio ambiente, a conscientização da população e a promoção de práticas sustentáveis. Esses elementos convergentes são cruciais para favorecer a redução do impacto ambiental negativo e incentivar o desenvolvimento de um consumo e produção responsáveis.