Revista Brasileira de Meio Ambiente

Periódico de Acesso Aberto

CiteScore

0.4

Indexada na
SCOPUS

QUALIS

B3

2017-2021
quadriênio

Idioma

Revista Brasileira de Meio Ambiente

e-ISSN: 2595-4431


Resumo

Os critérios e indicadores relacionados à restauração florestal são recursos que contribuem para o desenvolvimento da pesquisa sobre a restauração e para a definição, monitoramento e avaliação do progresso periódico dos processos de restauração ecológica de florestas. Questiona-se quais os principais critérios e indicadores utilizados no Brasil e no mundo para a restauração de ecossistemas florestais que possam ser empregados na restauração da Mata Atlântica. Para responder a essa questão, objetiva-se prospectar critérios e indicadores nacionais e internacionais passíveis de uso no monitoramento e avaliação da restauração da Mata Atlântica brasileira. É um estudo de natureza exploratória e documental, adota a revisão de literatura e a análise de conteúdo temática categorial de um corpus de 31 publicações indexadas nas bases Web of Science e SciELO relativas aos critérios e indicadores de restauração, combinando-os com os termos relacionados à Mata Atlântica. Foram identificados 19 critérios e 118 indicadores, dos quais foram selecionados para a análise aqueles incluídos em pelo menos quatro dos 31 documentos, sendo eles 13 critérios e 57 indicadores, agrupados em cinco dimensões: i) ecológica; ii) econômica; iii) social; iv) mudança climática; v) gestão da restauração. Esses critérios pretendem ser colocados em xeque para validação por especialistas em uma próxima etapa da pesquisa.   

Referências

  • Bardin, L. (1977). El análisis de contenido. Ediciones Akal: Madrid.
  • Brudvig, L. A. (2011). The restoration of biodiversity: where has research been and where does it need to go? American Journal of Botany, 98(3), 549-558. DOI: https://doi.org/10.3732/ajb.1000285
  • Burley, J. (2004). The restoration of research. Forest Ecology and Management, 201(1), 83-88. DOI: https://doi.org/10.1016/j.foreco.2004.06.014
  • Carlucci, M. B.; Silva, V. M.; Torezan, (2021). J. M. The Southern Atlantic Forest: Use, Degradation, and Perspectives for Conservation. In: MARQUES, M. C. M.; GRELLE, C. E.V. (ed.). The Atlantic Forest: History, Biodiversity, Threats and Opportunities of the Mega-diverse Forest. Cham, Switzerland: Springer Nature. p. 91-111. ISBN 978-3-030-55321-0.
  • Chazdon, R. L. (2014). Second Growth: The Promise of Tropical Forest Regeneration in an Age of Deforestation. University of Chicago Press: Chicago.
  • Elliott, S. D.; Blakesley, D.; Hardwick, K. (2013). Restoring Tropical Forests: a practical guide. Royal Botanic Gardens: Kew.
  • FAO - Food and Agriculture Organization. (2017). Voluntary guidelines on National Forest Monitoring. FAO, ISBN 978-92-5-109619-2. Disponível em: https://reliefweb.int/report/world/voluntary-guidelines-national-forest-monitoring?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwp4m0BhBAEiwAsdc4aG0qqzYvyl6xJap1o0z2sPGL2GX7NgQYB9vxmB_Nry3W0rRT1u7FHxoCtPMQAvD_BwE. Acesso em: 20 out., 2023.
  • Figueiredo, M. S. L.; Weber, M. M.; Brasileiro C. A.; Cerqueira, R.; Grelle, C. E. V.; Jenkins, C. N.; Solidade, C. V.; Thomé, M. T. C.; Vale, M. M.; Lorini, M. L. (2021). Tetrapod Diversity in the Atlantic Forest: Maps and Gaps. In: MARQUES, M. C. M.; GRELLE, C. E.V. (ed.). The Atlantic Forest: History, Biodiversity, Threats and Opportunities of the Mega-diverse Forest. Cham, Switzerland: Springer Nature. p. 185-204. ISBN 978-3-030-55321-0
  • Gann, G. D.; McDonald, T.; Walder, B.; Aronson, J.; Nelson, C. R.; Jonson, J.; Hallett, J. G.; Eisenberg, C.; Guariguata, M. R.; Liu, J.; Hua, F.; Echeverría, C.; Gonzales, E.; Shaw, N.; Decleer, K.; Dixon, K. D. (2019). International principles and standards for the practice of ecological restoration. Society for Ecological Restoration, Wiley.
  • Holl, K. D. Research Directions in Tropical Forest Restoration. (2017). Annals of the Missouri Botanical Garden, 102(2), 237-250. DOI: https://doi.org/10.3417/2016036
  • Linser, S.; Wolfslehner, B; Bridge, S. J. R.; Gritten, D.; Johnson, S.; Payn, T.; Prins, K.; Raši, R.; Robertson, G. (2018). 25 Years of Criteria and Indicators for Sustainable Forest Management: How Intergovernmental C&I Processes Have Made a Difference. Forests, 9(9), 578. DOI: https://doi.org/10.3390/f9090578
  • MCPFE - Ministerial Conference on the Protection of Forests in Europe (1993). Resolution H1 General Guidelines for the Sustainable Management of Forests in Europe. Second Ministerial Conference on the Protection of Forests in Europe, 16-17 June 1993, Helsinki/Finland. Disponível em: https://foresteurope.org/wp-content/uploads/2022/01/MC_helsinki_resolutionH1.pdf. Acesso em: 21 out. 2023.
  • Oliveira, D. C. (2008). Análise de conteúdo temático-categorial: uma proposta de sistematização. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, 16(4), 569-576. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0104-3552/2008/v16n4/a569-576.pdf. Acesso em: 24 out. 2023.
  • Oliver, I.; Dorrough, J.; Travers, S. (2023). The acceptable range of variation within the desirable stable state as a measure of restoration success. Restoration Ecology, 31(1), e13800. DOI: https://doi.org/10.1111/rec.13800
  • Oliveira, R.E.; Engel, V. L. (2017). Indicadores de monitoramento da restauração na Floresta Atlântica e atributos para ecossistemas restaurados. Scientia Plena, 13(12), 1-13. DOI: 10.14808/sci.plena.2017.127301
  • Orsi, F.; Geneletti, D.; Newton, A. C. (2011). Towards a common set of criteria and indicators to identify forest restoration priorities: An expert panel-based approach. Ecological indicators, 11(2), 337-347. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ecolind.2010.06.001
  • Prach, K.; Durigan, G.; Fennessy, S.; Overbeck, G. E.; Torezan, J. M.; Murphy, S. D. (2019). A primer on choosing goals and indicators to evaluate ecological restoration success. Restoration Ecology, 27(5), 917–923. DOI: https://doi.org/10.1111/rec.13011
  • Sánchez Tarragó, N. (2021). Descubriendo críticas al acceso abierto mediante la visualización de textos con Voyant Tools. Revista Cubana de Información en Ciencias de la Salud, 32(1), e1824. Disponível em: http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2307-21132021000100012. Acesso em: 24 out. 2023.
  • Temperton, V. M.; Buchmann, N.; Buisson, E.; Durigan, G.; Kazmierczak, L.; Perring, M. P.; Dechoum, M. S.; Veldman, J. W.; Overbeck, G. E. (2019). Step back from the forest and step up to the Bonn Challenge: how a broad ecological perspective can promote successful landscape restoration. Restauration ecology, 27(4), 705-719. DOI: https://doi.org/10.1111/rec.12989
  • Voyant Tools. (2023). About. Disponível em: https://voyant-tools.org/docs/#!/guide/about. Acesso em: 31 out. 2023.
  • WRI – World Resources Institute. (2024). Initiative 20x20. Disponível em: https://www.wri.org/initiatives/initiative-20x20. Acesso em: Feb. 18, 2024.
  • Young, T. P. (2000). Restoration ecology and conservation biology. Biological Conservation, 92(1), 73-83. DOI: https://doi.org/10.1016/S0006-3207(99)00057-9
  • UN – United Nations. (2023). Reporting on Forests and Sustainable Forest Management in the Caucasus and Central Asia – Focus on Criteria and Indicators. United Nations. ISBN 978-92-1-117325-3. Disponível em: https://unece.org/sites/default/files/2023-04/2228065_E_web.pdf. Acesso em: 23 out., 2023.

Licença

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Copyright (c) 2025 Alejandro Caballero Rivero, Juliana Lazzarotto Freitas, Fábio Mascarenhas e Silva

Informações do artigo

Histórico

  • Recebido: 08/07/2024
  • Publicado: 31/12/2024