Revista Brasileira de Meio Ambiente
Periódico de Acesso Aberto
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SCOPUS
QUALIS
B3
2017-2021
quadriênio
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Tecnologias e Estudos Ambientais | v. 13 n. 2 (2025)
Possui licenciatura em Biologia pela Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, México (2004), mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal de Sergipe (2010), doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA) pela Universidade Federal de Sergipe (2014). Foi pesquisador/coordenador do Projeto Manejo de Fauna nos Aeroportos, no aeroporto Santa Maria de Aracaju-SE. Tem experiência nas áreas de Ornitologia, Biologia da Conservação, Ecologia e Manejo de Fauna Silvestre. Atualmente professor Adjunto-A, no Núcleo em Educação e Ciências Agrárias e da Terra, campus do Sertão da Universidade Federal de Sergipe.
Graduação em Zootecnia pela Faculdade de Ciências Agrária e Veterinárias - UNESP / Jaboticabal / SP (2005) e mestrado em Genética e Melhoramento Animal pela mesma Instituição (2008). Doutorado em Genética com dupla titulação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/IBILCE) e Université Claude Bernard Lyon1 - França. Experiência em genética molecular, análises de expressão, metodologias de análises filogenéticas, hibridização in situ, bioinformática, anotação e análises in silico de Elementos de Transposição. Foi bolsista de Pós-Doutorado Junior pela CAPES na Universidade Federal da Grande Dourados, bolsista de Pós Doutorado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no Núcleo de Pesquisa e Conservação de Cervídeos (NUPECCE) - UNESP - campus Jaboticabal/SP. Atualmente é Professor Adjunto no Núcleo de Graduação em Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus do Sertão desenvolvendo pesquisas com conservação e fauna da caatinga.
Publicado em agosto 24, 2025
A caatinga, denominada de "floresta branca" em tupi-guarani, cobre 10,1% do Brasil e sofre impactos pela ação humana, como urbanização e agropecuária, necessitando de restauração ecológica. A sucessão ecológica, primária e secundária, é crucial neste processo, onde o grupo das aves podem servir como bioindicadores, relacionando com a qualidade ambiental da região. O presente estudo tem como avaliar a riqueza da avifauna de duas florestas na Caatinga em diferentes estádios de sucessão e registrar as espécies presentes. Foram comparadas duas localidades, uma em Reserva Legal (RL) em recente processo de sucessão ecológica e outra em Área de Conservação (AC). Para o levantamento das aves foi utilizada a metodologia das Listas de Mackinnon, usando binóculos e guia de campo. Como resultados foram encontradas 68 espécies e 485 indivíduos na AC e 76 espécies e 599 indivíduos na RL. Embora a riqueza de aves seja maior na RL do que na AC, apesar destas diferenças no número de espécies, há semelhanças na diversidade alfa (Shannon-Wienner) e beta (Morisita-Horn e Sorensen). Quando analisadas as oito guildas tróficas registradas, houve pequenas diferenças nas localidades, com predominância de insetívoros e onívoros na RL, ocorrendo a presença de granívoros devido às áreas abertas, enquanto na AC revela dominância de carnívoros, frugívoros e nectarívoros indicando maior qualidade ambiental.
https://orcid.org/0000-0001-6284-5656