Revista Brasileira de Meio Ambiente
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B3
2017-2021
quadriênio
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Planejamento e Meio Ambiente | v. 13 n. 2 (2025)
Graduado em Ciências Biológicas - Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Mestre em Desenvolvimento Urbano (UFPE). Fez parte do quadro de estagiários do Jardim Botânico do Recife, onde realizou atividades de educação ambiental e pesquisa na área de conservação e plantas ornamentais. Realizou iniciação científica no Departamento de Botânica da UFPE, focado no desenvolvimento de estratégias para o uso de plantas ornamentais nativas para arborização urbana. Ademais, fez parte do Laboratório da Paisagem, durante o período de obtenção do grau de mestre, onde atuou como pesquisador e voluntário em atividades de extensão relacionadas ao paisagismo e arborização urbana. Atualmente é pesquisador de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Recursos Florestais (USP), onde desenvolve estudos em busca de estratégias de mapeamento dos serviços ecossistêmicos da arborização urbana.
Publicado em julho 21, 2025
Desde que se adotou no Brasil o modelo norte-americano de campus universitário, como uma alternativa de área verde, o planejamento da paisagem configurou-se essencial. Em consonância com tais princípios, o projeto do campus Joaquim Amazonas foi idealizado como uma grande área verde. Dentre os projetos para o campus, destaca-se o proposto por Roberto Burle Marx em novembro de 1972, denominado ‘Plano paisagístico’, onde, apesar de dúvidas em sua implementação, abre a discussão ambiental e o conceito de campus parque. Desse modo, o objetivo geral desta pesquisa foi compreender as características atuais da arborização presente no campus Joaquim Amazonas a fim de auxiliar o manejo e implementação de projetos paisagísticos na área. Para tanto, foi realizado um inventário arbóreo por amostragem e calculado os serviços ecossistêmicos pelo software i-Tree Eco. Foram registrados 1.623 indivíduos, distribuídos em 105 espécies e 30 famílias botânicas. Roystonea oleracea se destaca como a que mais contribui para o armazenamento de carbono, seguida pela Terminalia catappa e Pithecellobium dulce. Atualmente, as famílias mais representadas são Fabaceae, Arecaceae e Anacardiaceae. Ressalta-se que, dentre as espécies indicadas por Burle Marx, as leguminosas configuraram-se como dominante, com menor presença de Arecaceae. Isso indica uma preferência no campus por palmeiras ornamentais, que são exóticas e de grande efeito paisagístico. Com base nos achados, recomenda-se como prioridade para a Administração da UFPE a elaboração de um plano de arborização urbana para manter a estrutura adequada do patrimônio ambiental e cultural.
https://orcid.org/0000-0001-6907-185X