Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Meio Ambiente e Ciências Sociais | v. 8 n. 1 (2020)
Silvia Santana Zanatta Josemar Campos Maciel
Informações do autor
Doutoranda do programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) bolsista Capes, Mestre em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) na linha de pesquisa Desenvolvimento Local em contexto de territorialidades; (2011). Possui especialização em Comunicação: Linguagem, Construção Textual e Literatura pelo Instituto Catarinense de Pós-Graduação e Libera Limes Instituto de Qualificação Profissional (2007). É graduada em Jornalismo pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - UNIDERP (2006). Atualmente trabalha com pesquisas na região da Bacia do rio da Prata ligadas a monitoramento de agências financiadoras do desenvolvimento, conservação ambiental, gestão territorial e comunidades tradicionais.
Informações do autor
Publicado em janeiro 19, 2020
A construção de represas, principalmente as de pequeno porte, denominadas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) vem se estabilizando nas últimas décadas como uma estratégia brasileira para a expansão da matriz energética do país. A borda da Bacia do Alto rio Paraguai (BAP), onde está inserida a maior planície inundável do planeta, o Pantanal, é tida como um dos territórios detentores de potencial hídrico representativo, tornando-se, portanto, um local prioritário para a instalação de represas. Hoje já existem 52 empreendimentos em operação e a previsão é de que mais 101 outras represas sejam instaladas nos próximos anos. Este trabalho, construído a partir de bases de dados oficiais e referenciamento geocartográficos se volta: 1) para a desconstrução da falácia da narrativa construída que justifica a exploração do território; 2) para provar que a energia produzida por estes empreendimentos em operação é absolutamente insignificante para a manutenção da matriz de produção energética brasileira.
DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.3612319