Periódico de Acesso Aberto
0.4
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Planejamento e Meio Ambiente | v. 8 n. 3 (2020)
Marcelo Guerreiro Crizel Ana Claudia Lara
Informações do autor
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Publicado em julho 11, 2020
O impacto do lançamento de efluentes de estações de tratamento de esgotos (ETE) em corpos d’água é motivo de grande preocupação para a maioria das organizações. Uma série de legislações ambientais, critérios e políticas procuram influir no nível de tratamento exigido para garantir que os impactos ambientais provocados pela disposição de efluentes tratados sejam aceitáveis. Nessa perspectiva, o objetivo deste estudo é avaliar a eficiência da Estação de Tratamento de Efluentes de uma Universidade Federal localizada no estado de Santa Catarina. Considerando o objetivo proposto, a presente pesquisa, quanto à abordagem, caracteriza-se como qualitativa e quantitativa, predominantemente, de caráter descritivo e aplicado através de um estudo de caso. Os resultados evidenciam que a ETE possui conformidade em grande parte dos parâmetros de lançamento, contudo, apresenta desconformidade para as concentrações no lançamento de Fósforo e Nitrogênio, tornando-a parcialmente eficiente. Cabe ressalvar que a estação opera sem licença ambiental definitiva, o que expõe a vulnerabilidade dessa instituição perante órgãos fiscalizadores, embasados na Lei n. 9.605/1998, que trata da poluição e outros crimes ambientais. A diversidade do efluente contribui para sobrecarga do processo na ETE, a qual provém majoritariamente do restaurante universitário (RU). Como contribuição são apresentadas alternativas a serem desenvolvidas na universidade, buscando a conscientização da comunidade local e a melhoria na qualidade do efluente descartado que apresenta potencial para reúso em sistemas de irrigação e lavagem de frotas. Dessa forma, obtendo resultados com o menor impacto ambiental, ressalta-se o compromisso e dever da Universidade quanto à organização em contribuir para desenvolvimento sustentável.