Periódico de Acesso Aberto
0.5
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Tecnologias e Estudos Ambientais | v. 13 n. 2 (2025)
Paulo Henrique Moura Camille Rodrigues Oliveira Anna Luíza Guimarães Rosa Ramon Isidorio da Silva Leonardo Martins Lima Leandro Dias Gomes Carvalho Adalgiza Mafra Moreno
Informações do autor
Doutorando e Mestre em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Professor de graduação em fisioterapia pela Universidade Iguaçu (UNIG)
Coordenador de Projetos de Iniciação científica da Universidade Iguaçu (UNIG)
Informações do autor
Fisioterapeuta graduada pela Universidade Iguaçu (UNIG)/ Programa de Iniciação Científica, Nova Iguaçu (RJ), Brasil
Informações do autor
Aluna de Graduação do Curso de medicina Universidade Iguaçu (UNIG) / Programa de Iniciação Científica, Nova Iguaçu (RJ), Brasil
Informações do autor
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Iguaçu (UNIG)/ Programa de Iniciação Científica, Nova Iguaçu (RJ), Brasil
Informações do autor
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Iguaçu (UNIG)/ Programa de Iniciação Científica, Nova Iguaçu (RJ), Brasil
Informações do autor
Mestrando em Estatística no Instituto de Matemática (IM) no Programa de Pós-graduação em Estatística (PPGE) da Universidade Federal do rio de Janeiro (UFRJ)
Informações do autor
Coordenadora de Pesquisas da Universidade Iguaçu (UNIG)/ Professora do Programa de Iniciação Científica da Universidade Iguaçu (RJ), Brasil / Doutora em cardiologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF)
Publicado em julho 21, 2025
A poluição atmosférica é um dos principais problemas de saúde pública, associada a doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer. A prática de atividades físicas em ambientes urbanos poluídos pode desencadear efeitos hemodinâmicos agudos e crônicos, mesmo em indivíduos saudáveis. O estudo analisou os efeitos hemodinâmicos da exposição individual ao Material Particulado (MP2,5) em ambientes “indoor” e “outdoor”, durante o Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6M). Participaram 30 voluntários saudáveis (18-70 anos), com monitoramento de variáveis hemodinâmicas de Frequência Cardíaca (FC), Pressão Arterial (PA), Saturação de Oxigênio SatO2, Frequência Respiratória (FR) e escala de Borg e ambientais (MP2,5, temperatura e umidade). A análise estatística incluiu teste T de Student, correlação de Pearson e regressão univariada (p≤0,05). As concentrações de MP2,5 excederam 7,2 vezes o padrão da OMS, sem efeitos agudos significativos nas variáveis hemodinâmicas. A FR e a distância percorrida no TC6M diferiram entre ambientes, com melhor desempenho “outdoor”. A umidade influenciou positivamente a distância no “indoor” (R²=0,33; p<0,001), enquanto a temperatura afetou a FR no “outdoor” (R²=0,14; p=0,044). Correlação negativa entre MP2,5, e SatO2 foi observada no “outdoor” (R=-0,23). Conclui-se que indivíduos saudáveis podem não apresentar respostas hemodinâmicas agudas significativas durante atividades de baixa intensidade e curta duração, mesmo sob altas concentrações de MP2,5. Contudo, a má qualidade do ar em áreas urbanas destaca a necessidade de políticas públicas para criação de ambientes seguros à prática de exercícios, especialmente em regiões com tráfego veicular intenso.