Periódico de Acesso Aberto
0.5
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Planejamento e Meio Ambiente | v. 13 n. 3 (2025)
Ana Caroline Correa dos Santos Aline Maria Meiguins de Lima Maria Luiza Nascimento Dias
Informações do autor
Graduação em Meteorologia. Áreas de atuação em Biometeorologia; micrometeorologia, e interesse em avaliar os impactos das atividades humanas nas características do tempo e clima. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia e Educação Ambiental.
Informações do autor
Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Pará (1998), Especialização em Gestão Normativa de Recursos Hídricos pela Universidade Federal da Paraíba (2007), Mestrado em Geotecnia pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (2007), com ênfase em análise espacial de bacias hidrográficas. Atualmente é Professora da Universidade Federal do Pará. Tendo atuado como professora da Universidade do Estado do Pará e do Centro Universitário do Pará; e como técnica em recursos hídricos e Coordenadora de Informação e Planejamento Hídrico na Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: recursos hídricos, geomorfologia ambiental, gestão ambiental, sistema de informações geográficas e geotecnia.
Informações do autor
Engenheira Ambiental e de Energias Renováveis, pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. Mestre e doutoranda em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA - UFPA. Tem atuação na área de Ciências Ambientais, na linha de pesquisa: Ecossistemas Amazônicos e Dinâmicas Socioambientais, onde explora o uso do Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. É membra do Grupo de Pesquisa Estudos e Modelagem Hidroambientais -GPEMHA - UFPA e do Laboratório de Estudos e Modelagem Hidroambientais - LEMHA-UFPA. Participou do Grupo de Pesquisa Núcleo em Ciência e Tecnologia Agrária e Ambiental - NECTAA. Contribuiu para os projetos de pesquisa: Bacias Hidrográficas Amazônicas: dinâmica e avaliação da sustentabilidade hidroambiental; Observatório agroambiental: estudo das diferentes perspectivas na gestão ambiental, biotecnologia e sustentabilidade em sistemas produtivos na Amazônia. E nos projeto de extensão: Difusão de saberes e conhecimentos rurais e ambientais da diversidade amazônica e Compartilhando Ciências Ambientais na Bacia do Tocantins - Baião (PA): Comunidade Quilombola de UMARIZAL. Possui experiência diversificada, com destaque para gerenciamento de resíduos sólidos, controle de licenças e documentação ambiental, auditorias ambientais, elaboração de diagnósticos e relatórios técnicos. Proficiência em linguagens de programação JavaScript e Python, além de ferramentas como QGIS, Google Earth Engine (GEE), RStudio e Pacote Office em nível avançado, com foco em geoprocessamento, automação, processos e interpretação de dados ambientais.
Publicado em outubro 11, 2025
O estudo avalia a sensibilidade bioclimática da várzea na foz do rio Guamá, no estado do Pará, frente às variações hidroclimáticas e às pressões antrópicas locais. O objetivo foi avaliar o grau de sensibilidade bioclimática na foz do rio Guamá. A metodologia envolveu análises de séries temporais (2003–2023) de precipitação, temperatura e evapotranspiração, combinadas com balanço hídrico decadal e mapeamento de uso e cobertura da terra. Os resultados indicaram alta variabilidade interanual de precipitação, déficits hídricos sazonais críticos e áreas urbanas em expansão dentro e no entorno das Áreas de Proteção Ambiental (APA Belém e APA Ilha do Combu), intensificando a perda de cobertura vegetal e a pressão sobre os recursos hídricos. A análise espacial mostrou correlação entre baixa evapotranspiração e áreas urbanizadas, refletindo a perda de funcionalidade ecológica. Conclui-se que o planejamento territorial deve incorporar soluções baseadas na natureza e gestão participativa, priorizando medidas de adaptação climática e preservação ecológica das zonas úmidas urbanas da região.