Periódico de Acesso Aberto
0.5
Indexada na
SCOPUS
B3
2017-2021
quadriênio
Planejamento e Meio Ambiente | v. 13 n. 3 (2025)
Alex Rios Bárbara Miranda Borges Pedro Rogério Giongo Vania Sardinha dos Santos Diniz
Informações do autor
Informações do autor
Graduada em Agronomia, Instituto Federal Goiano – Campus Iporá, Brasil.
Informações do autor
Doutor em Ciências – Irrigação e Drenagem USP/Esalq, Universidade Estadual de Goiás – UEG, Campus Sudoeste Sede Quirinópolis.
Informações do autor
Doutora em Ecologia e Evolução, Instituto Federal Goiano – Campus Iporá, Brasil.
Publicado em outubro 11, 2025
O interior do estado de Goiás abriga remanescentes do bioma Cerrado cuja flora é pouco conhecida. Assim, esse estudo teve como objetivo inventariar licófitas, monilófitas e a flora fanerogâmica da Área de Proteção Ambiental Morro do Macaco, localizada no município de Iporá, região do oeste goiano e levantar a importância econômica dessas espécies. A amostragem foi realizada durante os anos de 2015 a 2021, seguindo o método de caminhadas livres através de coletas, herborização e identificação para cada grupo. Foram identificadas 107 espécies, sendo 102 fanerógamas, quatro monilófitas e uma licófita. Ocorreram 13 espécies endêmicas e duas espécies ameaçadas de extinção: Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos – na categoria quase ameaçada (NT); e Bowdichia virgilioides Kunth – na categoria vulnerável (VU). Fabaceae e Asteraceae foram as famílias mais representativas. A maioria das espécies inventariadas (71%) apresenta potencial econômico, com destaque para uso medicinal, ornamental, madeireiro e alimentício. A similaridade florística desse remanescente com outros fragmentos do Cerrado é baixa, o que reforça sua proteção.